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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Amílcar Cabral, "Expoente máximo da luta da Libertação da Guiné-Bissau



                             

 

                                Situação Geográfica da Guiné-Bissau

A República da Guiné-Bissau está situada na costa ocidental de África entre os paralelos 10º59´ e 12º20´ norte e os meridianos de 13º40´ a oeste. Limitada a leste e a sul pela Republica da Guiné, a oeste pelo Oceano Atlântico e a norte pela República do Senegal.

O território com uma superfície total de 36 125 Km2 é composto por duas partes, uma continental com uma área de 34.625 km2 e outra insular de 1500 km2, constituída pelo arquipélago dos Bijagós, que se estende à parte continental. A parte continental é profundamente penetrada por uma rede hidrográfica. A influência das marés faz-se sentir a uma distância de 100 km.

                             História da Guiné-Bissau


No século XIII, chegam a esta região da costa ocidental de África os povos naulu e landurna, na sequência do declínio do império do Ghana.
No século seguinte, esta zona passa a integrar o vasto império do Mali, vindo os primeiros navegadores portugueses a estabelecer contacto com o território em 1446/ 1447.
A Guiné-Bissau fazia, então, parte do império de Mali. Os portugueses não ficaram com o controlo do interior do país senão em 1915. Para deixarem o poder, obrigaram os guíneos a empreender a guerra de libertação mais prolongada de África. Embora os rebeldes do Partido Africano para a Libertação de Guiné e Cabo Verde tivessem declarado unilateralmente a independência em 1973, só em 1974 Portugal se resignou a abandonar o país.
Amílcar Cabral, líder dos independentistas, foi assassinado seis meses antes de alcançar a independência, tendo-o substituído o seu meio-irmão Luís Cabral, que se tornou no primeiro presidente do novo país.
Após as tentativas de união de Cabo Verde e Guiné-Bissau, Cabral foi destituído pelo primeiro-ministro, Bernardo Vieira, que assumiu o governo do país com determinação e independência. Em 1991, após muitos anos de governo de partido único, Vieira autorizou a criação de partidos de oposição. Em 1994 realizaram-se eleições presidenciais, ganhas por Vieira.
Em Setembro de 2003, teve lugar outro golpe militar. O presidente Yala foi então preso sob a alegação de ser incapaz de resolver problemas. Após terem sido adiadas por inúmeras vezes, as eleições legislativas aconteceram em Abril de 2004. Um motim em diversas facções das forças armadas em Outubro de 2004 resultou na morte do comandante-mor das forças da Guiné-Bissau, causando comoção por todo o país.
Em 2005 realizaram-se novas eleições presidenciais ganhas por João Bernardo “Nino” Vieira (o presidente deposto em 1998), ainda que envoltas em polémica.

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